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quarta-feira, julho 29, 2009

Sabbat Lammas ou Lughnasad para solitários

1° de Agosto ou 2º de fevereiro
Comece marcando um círculo com cerca de 3m de diâmetro. Erga um altar no centro do círculo, voltado para o norte. Sobre ele, coloque uma vela da cor apropriada (laranja ou amarela) do Sabbat. À esquerda (oeste) da vela, coloque um cálice com água (preferivelmente água fresca de chuva ou água de uma fonte de montanha) e uma bandeja ou prato à prova de fogo, contendo uma boneca nova de milho e uma do Sabá Lammas do ano anterior. A norte da vela, coloque um prato com sal, pó de terra ou areia para representar o elemento terra. À direita
da vela (este)coloque um punhal consagrado (athame) e/ou uma espada cerimonial consagrada e/ou varinha e um incensório com incenso de alóe, rosa ou sândalo.
Salpique um pouco de sal para consagrar o círculo e, então, começando pelo Norte, trace o círculo com a ponta da espada cerimonial, com a sua varinha ou dedo indicador da sua mão do poder, movendo-se no sentido dos ponteiros do relógio, en­quanto diz:


"Com o Sal e a Espada Sagrada (ou varinha)
eu te consagro e invoco,

oh círculo de magia e luz deste Sabbat,
sob o nome sagrado da Deusa e do Deus
e sob a sua divina protecção.

Que se inicie agora este Ritual Lammas,
com alegria e comtemplação."

Coloque de volta no altar a espada cerimonial ou a varinha (se usou alguma delas). Acenda a vela e diga:


"Neste círculo consagrado do Sabbat eu vos conjuro, agora, oh espíritos sagrados do antigo e místico Elemento Fogo.

Acenda o incenso e diga:
Neste círculo consagrado do Sabbat eu vos conjuro, agora, oh espíritos sagrados do antigo e místico Elemento Ar.

Segure o punhal na mão direita e, com a ponta da lâmina, trace um pentáculo (estrela de cinco pontas) no sal, pó ou areia e diga:
Neste círculo consagrado do Sabbat eu vos conjuro, agora, oh espíritos sagrados do antigo e místico Elemento Terra.
Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com água e diga:
Neste círculo consagrado do Sabbat eu vos conjuro, agora, oh espíritos sagrados do antigo e místico elemento Água. "


Coloque o punhal de volta no altar. Pegue a boneca nova de milho e coloque-a junto à vela, e diga:

"Oh, Senhores da Colheita,
Eu agradeço-vos por nos sustentar
Nas próximas Estações e
Pela generosidade desta colheita.
Assim seja."

Pegue a antiga boneca de milho e queime-a na chama da vela. Coloque-a na bandeja ou prato à prova de fogo. Enquanto ela queima, recite o seguinte verso mágico do Sabbat:

"Senhora e Senhor da Colheita do passado, Queimem agora. Aos Deuses vós devereis voltar.
Aençoai-me com a sorrte e o amor do Deuse da Deusa acima. Assim seja!"

Encerre o ritual afastando os espíritos elementais, apagando a vela e desfazendo o círculo em movimento contrário ao sentido dos ponteiros do relógio com a espada cerimonial, varinha ou com o dedo indicador da mão do poder.
Enterre as cinzas da antiga boneca de milho, como oferenda à Mãe Terra, e guarde a boneca nova para o próximo Sabbat Lammas.

De seguida proceda ao banquete, pois qualquer ritual requere o uso de energia e deixa-nos um pouco fracos embora, também, energizados no sentido de felicidade.

A minha sugestão é a seguinte: para bolo pode levar uma tartezinha de frutos do bosque, muffins de mirtilos ou de milho, uma vez que são frutas cuja colheita se dá nesta altura; para bebida pode optar por vinho, ginger ale ao cerveja normal (se for conduzir não beba cerveja com álcool) ou então um suminho Compal (que é sempre a minha escolha).

sábado, julho 18, 2009

Lughnasadh, Lammas, 1.ª Colheita



Lammas ou Lughnasadh é o Festival da primeira colheita, um festival do fogo.
Data também chamada de "Bilberry Sunday" (domingo dos arandos), fruta abundante na zona da Grã-Bretanha e cuja colheita se dá de meados de Julho a Agosto.

Este Sabbat é celebrado a 1 de Agosto, época ideal para agradecer por todas as nossas colheitas, sejam elas boas ou não, pois sabemos que tudo é necessário para o nosso crescimento espiritual.

No Lughnasad, Sabbat que marca o início da estação da colheita e é dedicado ao pão a Lugh, Dana, Aine e a todas as divindades da colheita, fartura e protecção, os Bruxos agradecem aos deuses pela colheita com várias oferendas às deidades para assegurar a continuação da fertilidade da terra, e honram o aspecto da fertilidade da união sagrada da Deusa e do Deus.

A tradição pede que sejam feitos bonecos com espigas de milho ou ramos de trigo representando os Deuses, que nesse festival são chamados Senhor e Senhora do Milho.
Deve-se agradecer tudo o que foi colhido, pois sendo bom ou menos bom, tudo é um veículo evolutivo.

O outro nome do Sabá é Lammas, que significa "A Massa de Lugh". Isso deve-se ao costume de se colher os primeiros grãos e fazer um pão que é dividido entre todos. Os membros do Coven devem fazer um pão comunitário, que deverá ser consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo.
O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser lançados ao Caldeirão, para serem queimados juntamente com papéis, onde estarão escritos os agradecimentos, e grãos de cereais.
O boneco representando o Deus do milho também é queimado, para nos lembrar de que nos devemos libertar de tudo o que é antigo e desgastado para que possamos colher uma nova vida. É costume guardar uma boneca do ano que se esta a celebrar e queimar uma do ano anterior para trazar boa sorte. O Altar é enfeitado com sementes, ramos de trigo, espigas de milho e frutas da época.

O vocábulo "Lughnasadh" também foi traduzido como "casamento de Lugh". Assim, durante esse momento do ano era habitual estabelecer entre as famílias as futuras uniões dos filhos, a data da celebração das núpcias cujo pacto durava um ano e um dia e podiam renovar-se cada ano nesta data.

É nesta data que se inicia a morte do Deus, uma vez que os dias se vão tornando mais pequenos. Lugh é o deus celta do Sol.

domingo, julho 12, 2009

Litha*


Litha!
O tempo de Sol e numa noite de Lua Nova.
Tempo de apanhar as ervas mágicas que transbordam de poder.
Hora das fadas que se aproximam e mexem com as nossas vidas.
O solstício de verão é um tempo de alegria e contemplação.
Os seus sabores são frescos, doces e ácidos: morangos, framboesas, amoras, pêssegos e nectarinas.
Os seus aromas são silvestres: margarida, lavanda, lírio-do-vale, milefólio, calêndula..
As suas cores são quentes: vermelhos, fuscias, dourados, amarelos e laranjas.
As suas entidades mágicas são aladas: fadas, silfos e zéfiros.
Os nomes mágicos chamados: Aine, Cernunos, Ísis, Cerridwen, Neith, Ishtar e Bendis.
A energia está vibrante mas também resguardada, pois é o tempo das energias em transformação da terra.

Alva Möre